Nieblas del Riachuelo (tradução)

Original


Edmundo Rivero

Compositor: Enrique Cadícamo

Turbio ancoradouro onde eles vão atracar
Barcos que no porto para sempre hão de ficar
Sombras que se alongam na noite da dor
Náufragos do mundo que perderam coração
Pontes e cabos de onde o vento chega a uivar
Barcos de carvão que jamais devem zarpar
Sinistro cemitério de navios que ao morrer
Sonham entretanto que rumo ao mar hão de partir

Bruma de Riachuelo
Amarrado à lembraça
Eu continuo esperando
Bruma de Riachuelo
Desse amor, para sempre
De mim te vais afastando
Nunca mais voltou
Nunca mais a vi
Nunca mais sua voz disse meu nome junto a mim
Essa mesma voz que disse: Adeus!

Sonha marinheiro com teu velho bergantim
Beba suas saudades no surdo cafetin
Chove sobre o porto, enquanto minha canção
Chove lentamente sobre tua desolação
Âncoras que já nunca, nunca mais, hão de levar
Bordas de barcaças sem amarras para soltar
Triste caravana sem destino nem ilusão
Como um barco prisioneiro na garrafa do Figón

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